Perto do fim.
Abri a porta, tentei entrar. Vi reflectido no espelho pequeno, colocado atrás do cristo pendurado, a imagem da noite que acaba. Desculpei-me, disse que estava constipado, que aqueles olhos são de gripe. Não acreditei. Também não me interessa, não existe ninguém para enganar. Ninguém para convencer. Julgo estar a aproximar-me do meu fim, talvez um pouco rápido demais, talvez demasiado lento. Nunca irei saber. No fim, nunca saberei se consegui ou não.
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