Eu, de novo eu
A minha carne, o meu sangue, fui comida e bebida, fui sempre alimento e proveito para outras pessoas. Só me deixaram os ossos. Talvez por serem dificeis de digerir e causar dores terriveis nos seus estômagos delicados. Agora, que pouco falta para morrer, já não conseguem perceber o porquê, o porquê de tantas coisas vividas e que nunca me falharam na memória. O meu sangue que bebes-te, que te corroa. A minha carne que devoras-te, que te rebente. Malditos.
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