31 agosto 2007

Estou farto...



De ciganos, de labregos, de emigras, de saloios, de judeus, de cristãos, de mouros, do Porto, de Lisboa, de morangos com açucar, de espanholes, da federação norte americana, de brasileiros ladrões sambistas, de afrotretas, de gente chata, de chorões, de mamões, de lambe sapatos e cús, de policias cobardes, de militares arrogantes e anacrónicos, de ensaístas, de poetas, de chupistas, de entrevistas, de rabetas, de conas malparidas, de futebol, da Fátima que até era virgem, do deus e do demónio, de fados fatidicos, de caravelas pessonhentas, de memórias, de pagar impostos, de ser roubado nas auto-estradas, de parar em sinais vermelhos, de ser agredido com a luz dos flashes dos radares, de ouvir a puta da mesma conversa, de beber cerveja que já nem é nossa, de vegetarianos, de carnes podres, de peixes, de peixeiras, de tascas, de vinho marado de marca, de filmes, de liberais, de bancos, de bancários e banqueiros, de gente óbvia, das gajas armadas em parvas, de gajas que não fodem comigo, de gajos tótós, de tudos os sacanas dos táxistas, de cangalheiros, de padres sidosos, das velhas que nunca mais morrem, de telenovelas, de telemoveis, de lojas, de centros comerciais, do sol, das praias cheias de merda, de barcos pagos a prestações, de carros que nem são deles mas sim das empresas onde trabalham, das putas que nunca mais são seguras, do filho da puta do Bush, da cabra da Rainha do Reino Unido, dos britanicos, de casamentos, de baptizados, de carros xungas tunnings, da moda das bicicletas, dos imbecis pobres coitados de cartões de crédito, de artes plásticas que já não são artes e só são plásticas, da modernidade, da estupidez, das bebidas que sabem sempre ao mesmo, da mentira da democracia, das eleições que não elegem nada, de médicos drogados sem a miníma vocação, de arquitectos tortos, de engenheiros que não são, de contabilistas, de malabaristas, de fadistas, de maristas, de casas pias, de todos os que incomodam na rua, de estatisticas, de bilhetes de comboio e metro, de ruas tortas, de estacionar para ser roubado pelos inúteis da emel, da corrupção das autarquias, de não ter um novo aeroporto, de sermos pequenos e não entendermos que temos de ter já a merda do tgv, de estar afastado da europa, de conservadores, dos porcos da maçonaria, dos assasinos da opus que deviam erra enfiar a puta da cruz no cú, de tabaco, do bairro alto e seus anormais, da catinga, da portugal telecom, da edp, dos cabrões dos senhorios, das taxas moderadoras, de ti.

7 comentários:

Fujiman disse...

Muito bom!
Mas espero k te passe...

Pepe disse...

obrigado, ó almirante... mas repara, também estou farto de almirantes! que seca!! porque não recebo comentários de gajas!!!!!!????????

|Parabola| disse...

tás é farto de ti e não sabes!!!

Dª ZARZANGA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dª ZARZANGA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Geraldes Lino disse...

Não te sabia tão niilista, ó Pepe. À parte essa componente negativa, que não poupa nada nem ninguém (ou será que te poupas apenas a ti próprio?), foste brihante no vómito literário.

Geraldes Lino disse...

Gaita, esqueci-me de um pormenor: o teu desenho também está brilhante, é do melhor que tenho visto de ti ultimamente.