30 setembro 2003

Talvez

Um dia, talvez. Um dia, não importa qual, nem quando, talvez como, vou te telefonar. Marcar o teu número e esperar a tua voz do outro lado, aqui perto de mim, encostada. Vou talvez acreditar, nesse dia, qualquer dia, em tudo que falamos naqueles dias que vivemos, juntos e afastados. Não consigo explicar porquê, talvez o que sei já tenha sido importante, muito, naquele momento, mas agora, só o é significado de recordação. Um dia, talvez, te telefone.

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