Talvez
Um dia, talvez. Um dia, não importa qual, nem quando, talvez como, vou te telefonar. Marcar o teu número e esperar a tua voz do outro lado, aqui perto de mim, encostada. Vou talvez acreditar, nesse dia, qualquer dia, em tudo que falamos naqueles dias que vivemos, juntos e afastados. Não consigo explicar porquê, talvez o que sei já tenha sido importante, muito, naquele momento, mas agora, só o é significado de recordação. Um dia, talvez, te telefone.
30 setembro 2003
22 setembro 2003
18 setembro 2003
Merda
Ontem estive a ver televisão. Na net. Encontrei um canal porno, hungaro, muito fixe. Às 04h38m, começou um filme muito interesante, argumento fácil, bem estruturado, caracterização de personagens muito boa. Uma das situações, original, boa realização, envolvia dois gajos muito semelhantes no pensar. Um deles tinha era semelhante ao Bush e o outro ao tio Bin Laden. Enrrabavam-se constantemente e com muito amor. Apereceu, de repente, uma senhora, já de idade avançada, de nome Europa, que num gesto brusco e carinhoso, lhes enfiou um vibrador made in Korea, no cu e na boca. As lágrimas brotaram dos meus olhos, como relâmpagos de seda.
Ontem estive a ver televisão. Na net. Encontrei um canal porno, hungaro, muito fixe. Às 04h38m, começou um filme muito interesante, argumento fácil, bem estruturado, caracterização de personagens muito boa. Uma das situações, original, boa realização, envolvia dois gajos muito semelhantes no pensar. Um deles tinha era semelhante ao Bush e o outro ao tio Bin Laden. Enrrabavam-se constantemente e com muito amor. Apereceu, de repente, uma senhora, já de idade avançada, de nome Europa, que num gesto brusco e carinhoso, lhes enfiou um vibrador made in Korea, no cu e na boca. As lágrimas brotaram dos meus olhos, como relâmpagos de seda.
08 setembro 2003
Limpeza
Já não sei de que falo. Se de mim, dos outros ou de ninguém. Se devo ficar calado, se devo deixar tudo passar e que me esqueçam. Não tenho mais a certeza de querer estar parado. Tenho de sair, voltar a partir, como sempre fui, deixando cobardemente para trás tudo o que incomoda e prejudica. Tenho de deixar o trabalho. Levar comigo, na algibeira, só as minhas imagens, os meus códigos de definição. A minha definição. Até uma nova paragem. Uma nova fronteira, própria, definida pela sua pequenez. Deixar a minha insegurança partir, sem mim, outra vez, sem me repetir. De novo sem saber qual será o próximo passado, quais as próximas recordações. Que se lixem todos. Não merecem viver. Nada. Nada vos diz respeito, cabrões. Morram. Se sou simples, sim, sou. E depois? Vou à casa de banho cagar e já volto, ao mundo.
Tirei a tua fotografia mais bonita, do conjunto que guardo na minha memória, limpei-a. Lembrei-me do momento em que, ainda nós, registamos em nitratos de prata os instantes, os gestos. Emoldurei-a e pendurei-a no local mais indicado. Onde a vejo, sempre que acordo. Onde te vejo, sempre que deixo entrar a luz do sol. Escolhi o melhor papel, o melhor vidro. Limpei a parede para não estragar o momento, o acto de te perpetuar aos meus olhos, não só na minha memória. Se te amei? Não sei. Que ainda me completas, sim, isso sei. Que a tua imagem, preto e branco, tem todas as cores que preciso, seio também. Porque te deixei? Simples. Não podia estar mais contigo.
Noite. Vivo sempre mais de noite. Não porque não goste do dia, só porque me é mais fácil de estar sozinho sem ter de explicar a minha presença, seja em que lugar for. Posso fazer tudo o que quiser, sem sentir nem suportar os outros. Mesmo que sejam como eu. Mesmo que tenham algo de importante para mim. Prefiro estar assim, sozinho e calmo.
Tarde demais. Vou vomitar de novo. Sai da minha frente. Se não me deixas sair, não sei o que pode acontecer à nossa conversa. Vou vomitar. Não consigo controlar. Não gostaria de sujar o teu vestido. Se isso acontecer? Amanhã, voltas a falar comigo? Não? Então vai para a merda. Foda-se. Estúpida.
Os computadores tem a triste mania de se, cada vez mais, parecerem com as mulheres. Não acreditas? Repara: birras. Elas e os computadores estão carregadas de birras, não concordas? Ambos são teimosos, irritantes, saturam qualquer pessoa e levam-nos ao desespero. Senão fizermos à sua maneira, pronto, lá vem mais uma panca qualquer. Foda-se. Os computadores, felizmente, quando nos chateiam, sempre podemos lhes dar uns quantos murros e pontapés. Elas? Foda-se. Fazem logo queixinhas às amigas ou à mãezinha.
Já não sei de que falo. Se de mim, dos outros ou de ninguém. Se devo ficar calado, se devo deixar tudo passar e que me esqueçam. Não tenho mais a certeza de querer estar parado. Tenho de sair, voltar a partir, como sempre fui, deixando cobardemente para trás tudo o que incomoda e prejudica. Tenho de deixar o trabalho. Levar comigo, na algibeira, só as minhas imagens, os meus códigos de definição. A minha definição. Até uma nova paragem. Uma nova fronteira, própria, definida pela sua pequenez. Deixar a minha insegurança partir, sem mim, outra vez, sem me repetir. De novo sem saber qual será o próximo passado, quais as próximas recordações. Que se lixem todos. Não merecem viver. Nada. Nada vos diz respeito, cabrões. Morram. Se sou simples, sim, sou. E depois? Vou à casa de banho cagar e já volto, ao mundo.
Tirei a tua fotografia mais bonita, do conjunto que guardo na minha memória, limpei-a. Lembrei-me do momento em que, ainda nós, registamos em nitratos de prata os instantes, os gestos. Emoldurei-a e pendurei-a no local mais indicado. Onde a vejo, sempre que acordo. Onde te vejo, sempre que deixo entrar a luz do sol. Escolhi o melhor papel, o melhor vidro. Limpei a parede para não estragar o momento, o acto de te perpetuar aos meus olhos, não só na minha memória. Se te amei? Não sei. Que ainda me completas, sim, isso sei. Que a tua imagem, preto e branco, tem todas as cores que preciso, seio também. Porque te deixei? Simples. Não podia estar mais contigo.
Noite. Vivo sempre mais de noite. Não porque não goste do dia, só porque me é mais fácil de estar sozinho sem ter de explicar a minha presença, seja em que lugar for. Posso fazer tudo o que quiser, sem sentir nem suportar os outros. Mesmo que sejam como eu. Mesmo que tenham algo de importante para mim. Prefiro estar assim, sozinho e calmo.
Tarde demais. Vou vomitar de novo. Sai da minha frente. Se não me deixas sair, não sei o que pode acontecer à nossa conversa. Vou vomitar. Não consigo controlar. Não gostaria de sujar o teu vestido. Se isso acontecer? Amanhã, voltas a falar comigo? Não? Então vai para a merda. Foda-se. Estúpida.
Os computadores tem a triste mania de se, cada vez mais, parecerem com as mulheres. Não acreditas? Repara: birras. Elas e os computadores estão carregadas de birras, não concordas? Ambos são teimosos, irritantes, saturam qualquer pessoa e levam-nos ao desespero. Senão fizermos à sua maneira, pronto, lá vem mais uma panca qualquer. Foda-se. Os computadores, felizmente, quando nos chateiam, sempre podemos lhes dar uns quantos murros e pontapés. Elas? Foda-se. Fazem logo queixinhas às amigas ou à mãezinha.
03 setembro 2003
Israel
Terra de nazis. Aglomorado de filhos de putas paridas antes e dentro dos campos de concentração. Alunos perfeitos de génios aberrantes, mesmo que repudiados. Terra onde não ser judeu é crime. Terra fábrica de xenófobos por excelência, criminosos, contra a humanidade. Carraças de direita, riquezas de ouro muçulmano, arrancadas com morte e com sangue cobertas. Judeus nojentos. Asassinos. Os grandes mestres do terrorismo mundial, aprendido nas salas de aula brutais da Alemanha e Russia de outrora.
Terra de nazis. Aglomorado de filhos de putas paridas antes e dentro dos campos de concentração. Alunos perfeitos de génios aberrantes, mesmo que repudiados. Terra onde não ser judeu é crime. Terra fábrica de xenófobos por excelência, criminosos, contra a humanidade. Carraças de direita, riquezas de ouro muçulmano, arrancadas com morte e com sangue cobertas. Judeus nojentos. Asassinos. Os grandes mestres do terrorismo mundial, aprendido nas salas de aula brutais da Alemanha e Russia de outrora.
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