21 março 2008
05 março 2008
parte I

Marcelino é um tipo engraçado. Nasceu com seis dedos na mão esquerda e um pé maior do que o outro. Na verdade, Marcelino não gostava muito da sua aparência. Sabia que as pessoas riam muito nas suas costas. E isso era realmente muito dificil de suportar. Marcelino gostava de uma puta chamada Guilhermina que trabalhava com alguma regulariedade na rua abaixo da rua onde morava com os seus pais e os canários. Marcelino ia frequentemente à mercearia do Ti Jaqim, com essa bastarda desculpa de necessitar de uma embalagem de margarina, para poder encontrar a Guilhermina. Sempre que ele entrava no estabelecimento, Guilhermina empinava as suas nádegas com firmeza. Ela sabia do interrese natural que o Marcelino tinha pelo seu rabo. Sempre que se inclinava para a frente e se baixava para tirar uma lata de feijão da parteleira de baixo, afinal o Ti Jaqim também gostava de a ver dobrar-se pois tinha colocado aquela estrutura de parteleiras mesmo de frente para o seu balcão só pra poder ver o rabo das suas clientes, ela sabia que o marcelino começava logo a transpirar. Isso provocava-lhe uma excitação maior no seu interior consumido por vários. Marcelino sempre que olhava para a volumetria traseira da Guilhermina, sentia um calor tórrido. Começava a suar por tudo o que é buraco do seu corpo. Não demorava nem um minuto para sair da mercearia a correr e tentar entrar em casa sem dar nas vistas. Mas, naquela Terça-Feira do mês de Fevereiro, Marcelino não conseguiu conter. Assim que saiu da loja, teve de se esconder atrás de um contentor que se encontrava de frente ao prédio de azuleijos onde vive o seu amigo Lérias. Abriu o fecho das suas calças e começou a aliviar o seu nervosismo. De tal maneira estava absorvido na recordação daquela imagem sensual, daquelas cuecas cor-de-rosa, rendadas que a Guilhermina estava a usar, que nem reparou num tipo todo vestido de negro que se encontrava encostado à porta do prédio. Segurava uma camera de video e silenciosamente gravava a cena toda. Quando marcelino acabou, com alguma violência, o seu aliviar, o tipo vestido de negro guarda descontraidamente a camera no bolso do seu casaco. Marcelino olhou em frente e com uma expressão de terror, disse boa tarde ao individuo. Sem qualquer receio de ter cometido uma violação do direito básico à privacidade do cidadão, o tipo responde-lhe boa tarde e afasta-se da porta. Marcelino levanta-se e entra no prédio. Olha para trás para confirmar que o individuo não o controlava. Carregou com o seu sexto dedo da mão esquerda, no botão do elevador. Ainda a tremer, abre a porta e entra. Seleciona o botão do terceiro andar, e começa a limpar o sue suor num lenço de papel.
27 fevereiro 2008
19 fevereiro 2008
17 fevereiro 2008

Temos de acabar com esses filhosdaputa religiosos que nos impedem de evoluirmos enqunto espécie. Sejam os cabrões dos cristões, dos paneleiros dos judeus, dos cagalhões dos mulçomanos ou dos paranoicosbudistas, hinduistas e o caralho do cú da mãe deles.
16 fevereiro 2008

E de repente, dei comigo aqui no século XXI e foda-se.............. parece que ainda estou nos 80! Mas será que este pessoal só consegue viver na cena do revival? Caralho, é ser muito xunga.
05 fevereiro 2008
30 janeiro 2008

O castelo tinha as paredes brancas. Só a sujidade do sangue dos vermes mortos no alto das suas muralhas, impedia que qualquer pessoa confundi-se a alta fortificação com uma nave celeste. O sorriso do seu mestre reflectia de pleno fulgor, o seu gosto em brincar com os outros. Conseguia com muita facilidade confundir a razão e enganar a própria lógica. Todos morriam de estupidificação, aqui neste reino de paredes caiadas de branco e tão antigas como a memória esquecida. Da alta torre com visão periférica constante, o sujeito manipulava aqueles que mantinha o seu reino. Costa luminosa, banhada por um oceano de águas aquecidas pelo esforço de disfarçar o que não se quer reconhecer. Gente até demais. Na solidão. E o seu mestre continuava a usufruir dos outros. Esta poderia ser a estória da vidinha nossa, mas não é. É a vida de alguém que ocupa o meu cérebro queimado.
28 janeiro 2008


... e não vou falar sobre o festival. A única coisa que digo é que a presença da Chili Com Carne e a El Pep, teve resultados positivos. E este ano a coisa ainda não acabou. Que se fodam todos.
18 janeiro 2008

Já é oficial! A Chili Com Carne vai estar este ano a dividir um stand no festival internacional de BD em Angoulême. A CCC vai representar as editoras suas associadas e vai dividir o espaço com os finlandeses da Boing Being. O stand vai estar na Bulle New York ao pé da cromaria toda. A El Pep vai estar representada pelo seu patrão señor Pepedelrey, o sócio-gerente JCoelho e um dos seus génios Mr. Rui Lacas. Vou tentar fotografar a coisa e postar aqui... ou talvez não.
14 janeiro 2008
11 janeiro 2008
10 janeiro 2008


Estas duas foram publicadas na Bongolê-Bongoró número 2, revista brasileira. Ainda não vi este número, só conheço a capa e o poster. Enfim, dificuldades no envio de livros entre Brasil e Portugal... outras coisas são bem mais fáceis de enviar.
12 dezembro 2007





No dia 11 de Dezembro, ontem, o Geraldes Lino lançou o número 10 do seu fanzine EROS. Pá, é uma cena de comemoração da coisa passados 20 anitos da coisa ter sido parida pelo general Lino. Pá, tás a ver, a cena é feita por pessoal misturado. A capa é desenhada por mim e pintada pelo almirante JCoelho. A minha Bd são só 4 páginas de foda. O JCoelho e o Rui Lacas também fizeram BD. Mais uma punheta com um atraso de 20 anos.