ontem, 01 novembro, foi um dia entre o disfuncionalismo público da câmara municipal que continua a considerar que a bd é Amadora, e o palácio de gente que foi assistir ao visionamento do documentário e à apresentação do livro de tributo ao António Sérgio.
sim, continua a não-lógica da parvoice dos prémios "nacionais" atribuidos pela autarquia "multicultural e com 41 nacionalidades", Amadora. os prémios valem o que valem. tem a importância que cada ego, seja dos artistas ou dos editores, quer atribuir e nos quais se projecta e se reconhece.
não me servem para nada esses prémios.
não lhes reconheço qualquer valor técnico ou artistico.
de novo, e cumprindo a tradição dos Amadores, para além das invejas, rancores e desilusões que alguns dos envolvidos na criação e produção de bd sentem sempre, cumpriu-se de facto a tradição de atribuir prémios sem sentido. prémio de melhor desenho para o livro do Pedro Massano. muito bem, respeito o senhor, é de facto uma referência histórica, um marco na nossa bd, mas... como se pode julgar como "melhor desenho" um ilustrador clássico [e nesse particular livro, em baixo de forma] em comparação aos novos e contemporâneos André Pereira, Osvaldo Medina, João Sequeira... enfim.
para salvação da minha paz interiror e como oxigénio, sai rápidamente desses prémios e fui para a apresentação do livro tributo ao António Sérgio.
público normal. gente. sala dos espelhos cheio e pessoas ainda a entrar. concertos e visualização do documentário de homenagem ao António Sérgio. o livro, edição limitada a 500 exemplares, vendeu e foi muito apreciado pelo público. assim dá gosto ser editor.
xau.