27 novembro 2006



Esse evento, esse evento


O editor tirano da El Pep, Pepedelrey, os Autores da El Pep, agradecem ao Tiago Sério da Mongorhead Comics e a todos os ilustres convidados, amigos e demais anónimos que encheram a loja para assistir a esse evento.





De novo, mais desse evento





Mais imagens desse importante evento social





Evento social mais importante do Portugal secaXXI

No Sábado 25 de Novembro, na Loja Mongorhead Comics, decorreu uma sessão de autografos com os Autores Rui Gamito e Rui Lacas relacionado com a edição do livro "O símbolo" da série O Fato de Macaco, editado pela El Pep este mês. Este foi de facto o acontecimento mais importante neste pais depois do terramoto de mil setecentos e qualquer coisa. As gentes bem da bd burguesa lá apareceram, pela loja de Sua Alteza Conde Tiago Sério, como se pode testemunhar pelas imagens aqui apresentadas.

24 novembro 2006

Autografos O FATO DE MACACO

No Sábado dia 25 de Novembro das 16h00 às 18h00, na livraria Mongorhead Comics [Rua da Alegria, N.º 32/34, Praça da Alegria] vai se realizar uma sessão de autografos do novo livro da El Pep “O Fato de Macaco” com a presença dos Autores Rui Gamito e Rui Lacas. Vão estar também presentes os Autores do “Virgin’s Trip”.

23 novembro 2006

O Fato de Macaco

Finalmente já está à venda nas lojas MONGORHEAD e na KINGPIN OF COMICS, a partir de hoje, o livro "O símbolo" da saga d'O Fato de Macaco do autor Rui Gamito. O preço é de € 12 sem mais um cêntimo. A partir de amanhã já deverá estar à venda na BDMANIA e na NLF do Instituto Franco-Português. Ainda esta semana poderá ser distribuido por outros locais de Tugal.

21 novembro 2006

A Virgem ainda mexe

No dia 18 de Novembro, a Virgem foi apresentada no Fórum Fantástico. Apesar do DvD do filme da Virgem não ter funcionado (Culpa do Pepe), a coisa até correu bem. Obrigado Rogério.
5ª Feira Laica


De 16 a 17 de Dezembro, vai decorrer a Kinta Pheira Laika no Espaço. O Espaço é um bar lá para os lados dos Anjos, bairro das colónias... o endereço está no blog. Vai ser lançado o Mesinha de Cabeceira Popular e mais kalker koisa. Dá para saber mais koizitas na Chili Com Carne.

17 novembro 2006

LISBOA



Estou a pensar em publicar um livro de photographias da Capital do Império. Já foi feito? Bué de vezes......... e qual é o problema???? Só que são photos minhas e que espero não sejam nada turisticas. Mas como estava a dizer, estou a pensar em.............. Photos de paredes e passeios, parafusos nas paredes, cagalhões dos cães para nós pisarmos distraidamente, bófias cobardes de costas voltadas para a confusão, transportes públicos vazios de espaços para uma pessoa estar, putas manhosas com a mania que são a britney spears ou a fergie. Tudo coisas bonitas da Capital. Esta é a grande vantagem de ser Editor, posso gastar o dinheiro como quero e vocês só tem de comprar. Beijinhos à prima.




Túnel
Photographias da Cidade






Santo António 2006





Tudo bem, o Santo Antoninho já passou mas só me lembrei de postar uma foto desse dia aqui no estúdio.
Ipod Bang Bang


16 novembro 2006

Num mundo atómico



Os animais vão ser mais inteligentes e os dinosauros vão voltar a conviver connosco. Vão poder jantar e jogar às cartas e ver filmes nos cinemas ao ar livre e comer pipocas e surfar nas ondas do degelo e cantar cantigas daquelas em que somos pobres em ouro e ricos em qualquer coisa e dormir debaixo dos postes de electricidade sem carga. Vamos poder acampar no monte evareste e andar de chinelos e calções pelo monte abaixo. Num mundo atómico vamos ter carros de madeira e bananeiras azuladas. Os cavalos vão ter pernas enormes e olhos de marfim e vão voar. E a ilha da madeira vai ser um cemitério de latas de conserva que nós vamos coleccionar.

15 novembro 2006

Caganeira pós FIBDABRANDOA'06




Este ano estavam originais meus expostos no festival de bd da Brandoa, inseridos na exposição forçada da nova revista do Machado Dias, BDVOYEUR. Trocados como é tradição dos mongalóides da cma. A luz continua a faltar ao respeito dos trabalhos expostos, mal direccionada e apagada. Os espaços mal aproveitados, com péssima arquitectura de equipamento e um cheiro a merda a afastar os narizes menos preparados para esses ambientes de bairro clandestino. Mongas, ainda não perceberam que o pessoal anda afastado da leitura de bd e que as merdas que vocês fazem ainda afasta mais? Da-se!! Desorganização continua a ser o principal personagem destas tretas de phestivais (Não, não concordo que os festivais estejam esgotados, mesmo que estes phestivais condenem os outros). A única cena de jeito neste phestival era mesmo a pita boas tetas e olhos lindos que estava na recepção.
Rei Geraldes Lino



Já tinha esta foto do Rei Geraldes mas não me lembrava. E, pá, axei que era bacano postar uma foto deste Rei Geraldes.

O Mestre Osvaldo já está a arte finalizaite a bd "A tua carne é má". O arg(GGGGGHHHHHH)mento é meu, o sdesenhos são do Osvaldo e a colores são minhas, só minhas, nãos são de mais ninguém, só minhas, para mim, não dou a ninguém...................................... bem, isto é, se comprarem os exemplares do livro, prontos, as colores também são vossas. Mas as gajas que se lambem umas às outras são minhas.

14 novembro 2006

Estou com saudades de comer uma pita shoarma e uma beber boa cerveja até vomitar e cagar atrás das árvores.
Olha, será que mudei? Mas mudei mesmo?
E cá cá estou eu de novo. Batatas fritas e molho de vinagre.
Cá está, não consegui... Grande treta, esta coisa é por vezes mesmo ridicula. Enfim.
Será que consegui? OU não? Se calhar falhei... que se lixe, vou tentar de novo.

13 novembro 2006

O Mestre Estrompa já tem uma página na rede dos tontos digitais........ Biba a rede dos tontos........

07 novembro 2006

Mas que perfeito imbecil!

Acreditas que isto é maneira de começar a contar uma estória? Incrível! E ainda por cima está editada em livro, papel amontoado... Bem, deixa-me contar-te uma coisa que realmente aconteceu na minha cabeça. Lembras-te daqueles restos de barcos de pesca e de contentores que apodreciam nos estaleiros, caixote de lixo naval, ali onde agora é uma zona muito bem? Lisboa no inicio do século, seca, vinte e um? Andei por ali com a Patrícia e a Ana Cristina a fotografar. O ambiente era muito bom para a fotografia com modelos. Alguns desses restos de barcos ainda tinham cores e grafismos muito bons. Azuis e vermelhos, brancos sujos de lodo. Quando? Para ai em 92 ou 93, não me recordo bem. Sei que a podridão do local e a companhia de duas mulheres boas... desculpa, bonitas, lindas, simpáticas e... boas. Sim, boas, boas, boas. E sempre que mudavam de roupa, toma lá mais porrada nesses olhos, sacana! Lá ficavam desfocadas as fotografias. Num barco que deveria ter sido utilizado para a pesca ao cagalhão, a Ana Cristina entrou para a antiga cabine, sem porta, sem janela, tudo escuro por dentro. Apoio-se num degrau metálico que ainda conseguia resistir ao tempo, não conseguiria resistir mais tarde à exposição mundial, com algum receio. Aproximei-me dela e afastei-lhe o cabelo dos olhos. Para além do reflexo da minha vontade de a foder, consegui perceber na sua retina um rosto de outra mulher. Não sei quem era, tentei durante todos estes anos entender. Ela estava ali mas eu não a via. Estava na retina da Ana Cristina mas não a via ao nosso redor. O desconforto no meu corpo obrigou-me a afastar e a sentar-me no bordo do barco. Deixei que a máquina fotográfica fica-se pendurada na minha perna. Comecei a suar. A Ana Cristina aproximou-se e, indiferente, profissional e correcta, com uma expressão de preocupação limpa-me o suor da minha careca. Não consegui falar. Não sabia o que lhe dizer. O frio incomodava-me. Levantei-me e abracei-a como a tentar agarrar uma corda. Saltamos do barco, fomos até à carrinha onde a Patrícia nos esperava. Lembro-me de tirar uma lata de sumo e beber todo sem parar. A Ana Cristina e a Patrícia começaram a mudar de roupa, mas nem isso me conseguiu abstrair daquele rosto. Aquela expressão de mulher forte, quente, sem me tocar fisicamente. Deitei-me em cima de uma das placas de esferovite utilizadas como reflectores. Adormeci. Não sei se é verdade, mas eu ouvi. Era uma voz de mulher, calma, que me dizia repetidamente, que o vento vai acalmar. Estava a dormir, mas mesmo assim eu sei que ouvi. Não era sonho, impossível. Só podia ser ela a falar, deitada ao pé de mim, bem perto da minha alma. O vento vai acalmar, mesmo em dias quentes. Achas que entendes? Porreiro, porque eu não. Nunca entendi. Ainda hoje não entendo, mas sei que foi aquela mulher na retina da Ana Cristina, que me falou. Que interesse tem esta treta? Não sei, foi só uma maneira de começar a escrever. Já estava a olhar para a porcaria do monitor, não sei, talvez à mais de cinco horas. Ah pois! Quando me dá a panca, dá mesmo forte. Também podia ter começado a escrever assim... A merda continua a existir vigora em todo o lado a existência de cheiros e suores caldos sem inteligência primária em situações por vezes caóticas regressam do nosso pensamento e vontade de partilhar nada só para mim só para eu usufruir sem demonstrar que estou mal sem dizer se estou cá ou lá sabes que sim e no entretanto sabes que sabes sem ouvires o que te digo levanto o caixote e abro a porta e ligo o candeeiro ontem saltei por cima de uma poça de água cristalina sem deixar cair uma única moeda na poça consegui abrir a algibeira e tirar de lá um caderno com as folhas azuis e escrever a palavra que não sai da boca o espirro que magoa as orelhas e o sangue que aquece dentro da caneta amarela que me ofereceram gostas de chocolates brancos? queres um carro para passear o cão ou então só simplesmente abrir a janela e gritar enquanto em velocidade elevada apagas o cigarro em cima da lista telefónica que tenho na gaveta a colher de prata com cabo branco de marfim de foca do jardim zoológico gostava de saber dar os saltos dos golfinhos a luz está cara a factura da água assusta qualquer um o meu vizinho tem uma cadela estúpida que não para de ladrar sempre que desce as escadas para ir passear e tu gostas de cerveja morna por isso entornas toda a sopa por cima da tua avó sem lhe pedires desculpas sempre armada em gaja bem com capacidade para governar o mundo sem saber como o fazer na tua casa essa barraca já foi muito fixe agora está cheia de pássaros que não sabem voar com as assas partidas conseguiram ler este texto as pessoas que pensam que são inteligentes como a merda se vestem de visons e camisas de malhas douradas e as batatas cozidas dispostas em triângulos bicudos sobre o peixe grelhado e com salsa sem se portar bem e com pêras amarelas com pintas castanhas e bananas fritas acompanhadas de entremeadas e sal grosso na borda do jarro com sangria que tanto adoro sem limão sem nada que me impeça para manipular os outros e alcançar o patamar de morte que tu tanto anseias sem saberes que eu sei o kiwi novo é mesmo bom sem ser ácido nem muito mole que se pode esmagar sem força nas mãos e fazer puré soluções sem solução problemas sem resolução só um tiro nos cornos acaba com a miséria que tens dentro do teu Cu, puta de merda levaste-me os meus euros sem me fazeres a mamada que eu quero, puta nobre puta da calçada típica tuga que calcas sempre todos os dias com essa mini saia linda azul e riscos verdes esbatidos brincos de latão sempre lisos como lilás num vaso à beira da janela de madeira da tia Amélia que tanto fodi naquele verão lisboeta de santo António o diploma que publicaram na assembleia pública do bairro que está podre e o poder que não resolve nada merda, sempre tu para mim e nunca o mim para o tu sua cabra desalmada não te quero ver mais foda-se vou te forçar a engolir a melancia sem deixar que os livros te incomodem sempre desejei que tu me amasses e mamasses e masturbasses e tudo o que icónicamente te dei oferta de um sorriso um carro que passa um agricultor que planta mais uma raiz mais um inicio de incêndio mais uma madeira para a tua barraca até amanhã sem luz com o horário todo trocado sem palavras para te dizer como um caramelo doce derretido sem copos de água suja ou azul ou verde ou de outra cor que seja sendo linda os teus seios a tua peida as tuas pernas a tua boca para me mamares gosto de te agarrar nas tetas de silicone mordidas de tesão nesses mamilos suaves uma cerveja já morna faz-me cagar sempre em sítios sem interesse podia ser no louvre ou no prado ou no de arte contemporânea sem batida a música soa mal sem nada para me dizer a minha barba faz-me cócegas as calças sua puta, as calças, são azuis porque são de cor assim relaxante ali para mim sem o tu com o mim a delirar a minha barriga dói e é barroca manuelina romana rocócó gratuita arte impressa neste pasquim odeio gatos e gatinhas e cães e cadelas e periquitos e periquitas e peixonas de raça sem raça sem definição na curva népia sem torção em média roda sem empatar mais tempo aviso-te vou-te matar sempre a ver os terrorista da federação norte americana a roubar a matar a violar negando que fazem parte deste mundo sem ganhar nada só o orgulho de sempre vergonhoso o terrorismo militar us sempre a ser igual a uma invenção mal parida por judeus vestidos de suásticas suadas e datadas o sangue é diferente foram eles que criaram a sida o mal da vida a democracia, a vontade do demónio o bush disfarçado de ser humano morte pelos poros o sangue nas paredes temos de erguer muros altos á volta dessa maligna federação nortenha assassina porcos o kiwi falou o Pepe vai vos matar seus atrofiados as vossas línguas penduras agrafadas nos vossos testículos a lerem os versículos do demónio azul estrelado e de vermelho riscado porcos vou-te amar para sempre minha donzela esquecida vou-te pregar no lado esquerdo do meu cérebro faz-me uma chamada liga-me a Saturno e deixa-me lá dormir no centro do universo no conflito universal de estar e ser sem poder ter o riso de coexistir em desordem natural os caldos iniciais que te contemplam cheira mal o ar condicionado por tua vontade estava sempre em ti sem espaço para o eu poder ser ou estar em calmaria de emoções tirei os sapatos ai nesse desolado local, sempre quente sempre a ladrar o nervosismo ladrão não anuncia o roubo com a sua boca ágil mas encara a vida com um garrote no braço injecta diamantes roubados aos judeus sujos que matam e violam as torres foram assassinadas pelos seus pais mesmo sem o admitirem tem de manter o negócio o demónio veste de azul com estrela a brilhar e escondesse por detrás de riscos vermelhos a marcar a possessão através do roubo sacanas ex-presidiários escondidos porcos... E agora? Já estás mais crente na mente?